5.10.11

Resenha: Ghostgirl, Tonya Hurley


Título: Ghostgirl – Série Ghostgirl, vol. 1
Autor: Tonya Hurley
Editora: Agir
Gênero: Ficção
Páginas: 328
Publicado em: 2011
Avaliação: 3 estrelas


Ser adolescente não é fácil. Ser adolescente no último ano do colegial, então, é uma tarefa mais complexa ainda, principalmente, quando ninguém parece te notar. Mas Charlotte Usher está decidida de que esse ano será diferente. Esse ano ela será notada, será popular e vai conquistar o seu grande amor: Damen Dylan.
Bom, logo no primeiro dia de aula ela meio que consegue isso, menos a parte de conquistar o Damen. Infelizmente, a forma como ela conseguiu toda a atenção seria engraçada, se não fosse trágica: ela morre.
Sim, no ano de sua vida, uma balinha de goma matou Charlotte Usher. Mas quem pensou que esse pequeno detalhe a impediria de conquistar seus objetivos, muito se enganou. Ela está determinada a ir até o fim disso, viva ou morta.
Quando Charlotte chega do outro lado, ela descobre que a “vida” continua, que ela ainda tem que ir para a escola e aprender como é ser um fantasma e o que fazer para encontrar e seguir a luz. E se não bastasse, tem seus novos colegas, um com uma morte mais bizarra que o outro. Mas ela não está nem um pouco interessada nisso.
Charlotte pensa que agora o maior problema dela é ser notada, mesmo sendo um fantasma e ninguém podendo vê-la. Ninguém, exceto por uma pessoa, mas será que ela vai estar disposta a ajudá-la até o fim?

Sinceramente, não sei o que eu esperava de um livro que fala sobre uma jovem que morreu e quando acordou do outro lado, descobriu que o mundo do além existe e se ela está ali é porque tem coisas inacabadas para serem resolvidas e poder seguir em frente.
A protagonista é uma típica “aborrecente” e me irrita do começo ao fim. Não tenho paciência com adolescentes egoístas que acham que sabem tudo sobre a vida e que são o centro do universo, nem na vida real, nem na ficção. A minha irritação era tão grande que, por diversas vezes, respirei fundo e me segurei para não fechar o livro e deixar para lá.
O romance presente na estória é clichê e totalmente previsível (menos o fato de ela ser fantasma). Não me animei com os casais, nem tive vontade de torcer por eles – coisa rara!
Ghostgirl é um livro totalmente ficcional e mais infanto do que juvenil, apesar de a protagonista ser uma adolescente de 16/17 anos. Confesso que no começo estava empolgada, mas a cada página que passava, eu desanimava e no fim... Não quero nem lembrar do fim.
Mas nesse caso, não foi o fim que foi decepcionante, mas sim, a forma como foi escrito. Sabe quando tudo está fluindo naturalmente, e de repente, em 1 página o autor quer esclarecer tudo e simplesmente faz uma bolinha de papel e joga na sua cara? Foi assim que eu me senti com o desfecho.
Porém, Ghostgirl é uma trilogia e no final fica a deixa para o próximo livro, mas ao invés de pensar “Meewwww, eu preciso do próximo livro!!!”, eu pensei “Aff! Pra que isso? Podia ter acabado aqui e pronto.” Mesmo assim, eu vou ler o próximo livro, afinal quero saber o que a autora inventou para justificar os últimos acontecimentos.
Sei que está parecendo que eu odiei o livro, mas não é bem assim... Eu só não gostei muito, e não tenho dúvidas de que o principal motivo para isso foi a protagonista. O que eu mais gostei foi a arte: a capa é muito fofa, no maior estilo gótico-cute, o início de cada capítulo também tem alguma ilustração e alguma frase como a letra de uma música do Evanscence, ou uma citação de Oscar Wilde.


3 estrelas porque deixa muito a desejar e a protagonista irritante é... bem, ela irrita muito!

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