Resenha: A Casa das Orquídeas, Lucinda Riley
Autor: Lucinda Riley
Editora: Novo Conceito
Gênero: Romance, Ficção
Páginas: 558
Publicado em: 2012
Avaliação: 5 estrelas
Sinopse: Quando criança, a pianista Júlia Forrester passava seu tempo na estufa da propriedade de Wharton Park, onde flores exóticas cultivadas pelo seu avô nasciam e morriam com as estações.Agora, recuperando-se de uma tragédia na família, ela busca mais uma vez o conforto de Wharton Park, recém-herdada por Kit Crawford, um homem carismático que também tem uma história triste. No entanto, quando um antigo diário é encontrado durante uma reforma, os dois procuram a avó de Júlia para descobrirem a verdade sobre o romance que destruiu o futuro de Wharton Park...E, assim, Júlia é levada de volta no tempo, para o mundo de Olivia e Harry Crawford, um jovem casal separado cruelmente pela Segunda Guerra Mundial, cujo frágil casamento estava destinado a afetar a felicidade de muitas gerações, inclusive da de Júlia.
A Casa das Orquídeas é um livro que chama a atenção pela sua
capa e contracapa, além de seu tamanho, afinal 558 páginas não podem passar despercebidas.
Sua narrativa tem uma mistura de primeira e terceira pessoas, elas se alteram de
acordo com o que está sendo narrado. Apresenta também, duas histórias em épocas
diferentes e uma dentro da outra, que no final se cruzam, como uma sendo
consequência da outra.
Júlia nos é apresentada em um momento de grande tristeza, já
que sofreu uma grande perda que é dada como um mistério no inicio do livro, o
que faz a gente não querer largar o livro pra descobrir tal surpresa. Ela é
convidada por sua irmã Alicia para ir a Wharton Park, já que irá ocorrer um
leilão e significa uma grande chance de encontrarem algo para dar de presente
ao pai delas. Lá, Júlia revive seu passado com o avô Bill na estufa cuidando das
orquídeas (daí vem o título) e reencontra um velho conhecido, Kit Crawford, que
é herdeiro da propriedade histórica que está à venda, que por incrível que
pareça também está se recuperando de um momento nebuloso na vida.
Tudo gira em torno da propriedade Wharton Park. Durante uma reforma, Kit encontra um diário que acredita ser do avô de Júlia, ele entrega
para a mesma descobrir por sua avó, Elsie, que na verdade o diário era propriedade de
Harry Crawford, o dono de Wharton Park. A partir de então, no capítulo 9 do
livro, somos apresentados à história dos antepassados de Júlia e Kit Crawford,
mostrando um passado doloroso, cuja Segunda Guerra Mundial é relatada através
das situações vividas por Harry e Bill, e suas consequências para a vida de
seus netos.
É um livro fantástico, que mistura romance histórico e
suspense, além de nos fazer viajar por diversos países. Particularmente, gosto
muito de histórias relatadas através da Segunda Guerra, esse conseguiu me
prender de uma maneira significativa além da leitura fluir muito bem, e é claro
querer descobrir os mistérios apresentados pelo livro. E também por mostrar do
que um verdadeiro amor é capaz, e como as escolhas que fazemos podem influenciar
muitas pessoas, trazendo alegria para alguns e muitas tristezas para outros.
Nota 5, porque o livro nos faz viajar por diferentes
histórias, nos mostra o que é o amor verdadeiro e também como podemos superar grandes
perdas na vida, além de ser escrito maravilhosamente bem e fugir do estereótipo
dos romances.
