Resenha: O Primeiro Dia, Marc Levy
Título: O
Primeiro Dia
Autor: Marc
Levy
Editora: Suma
de Letras
Gênero: Romance,
Ficção
Páginas: 367
Publicado em:
2012
Avaliação: 4
½ estrelas
Sinopse: Adrian é um astrônomo que dedica sua vida à procura da mãe de todas as estrelas, a primeira a brilhar no céu, milênios atrás, no nascimento do universo. Keira é uma arqueóloga cuja meta é a descoberta do fóssil do primeiro ser humano a caminhar sobre a Terra.Um pingente desenterrado do sopé de um vulcão adormecido une estas trajetórias - e, juntos, Adrian e Keira embarcarão numa aventura que os levará do coração da África às montanhas da China, em busca de respostas para perguntas milenares de toda a Humanidade.
Vamos lá para a última resenha do ano, e para fechar com
chave de ouro um pouco da revelação do mundo: Marc Levy.
O Primeiro dia não é um romance por completo, mas tem um quê
de romance. É aquele livro que se tem a curiosidade de saber como é o autor,
por se ouvir tanto dele, mas o qual eu nunca tive a iniciativa de correr atrás,
mas até que então surge a Karina, com o meu presente de Natal misterioso (é,
ela fez muito mistério e charadas). O que marcou muito no livro em primeiro
lugar é a narrativa. O livro fala de dois personagens centrais – Adrian e Keira
– com o ponto de vista do Adrian em primeira pessoa e o de Keira em terceira,
já que o livro é a base de um diário escrito por Adrian.
Adrian é o típico personagem curioso em relação à origem do
mundo, já demonstrava isso desde criança com suas questões sobre a origem do
universo. Motivado pela sua paixão pela pesquisa, vai até o deserto do Atacama, no Chile, em busca de uma resposta, porém por força do destino, ele se vê
envolvido em um acidente que dá um fim a sua busca e é “obrigado” a retornar
para Inglaterra.
Já de volta ao seu trabalho na faculdade, ele recebe uma
proposta de seu amigo, Walter, para apresentar o seu trabalho para uma comissão; o objetivo é arrecadar o prêmio para a faculdade para ajudar nas finanças que
não vão muito bem e com isso poder retornar para sua pesquisa no Chile, porém
o destino o coloca em frente a uma paixão de anos atrás, Keira.
Keira é uma arqueóloga em busca do primeiro ser humano na
terra, também está apresentando seu trabalho para essa mesma comissão com o
intuito de poder voltar para sua pesquisa arqueológica no Vale do Omo, na
Etiópia.
Então o destino volta a trabalhar a favor dessa antiga
paixão e os une novamente. Dessa vez a motivação está por trás de um pequeno
pingente encontrado na Etiópia que foi presente para Keira de um pequeno órfão.
Mas ela não sabia o que era exatamente esse objeto até ele ser esquecido com
Adrian em uma noite relembrando os velhos tempos. E por conta desse pingente eles
têm o futuro em risco, já que o pingente pode ser resposta para muitas coisas
envolvendo a humanidade.
Voltando a narrativa já comentada anteriormente, é uma
escrita lenta e não lenta ao mesmo tempo, o autor ao mesmo tempo em que enumera
os fatos, sempre coloca um pouco de mistério e suspense, o que o faz ficar até
o fim na leitura, não querendo largar o livro.
Parece ser uma história para reviver uma antiga paixão, mas
é mais do que isso. É a paixão de duas pessoas que os fazem correrem aos
diversos cantos do mundo em busca de uma resposta e o desafio de terem a chance
de se conhecerem melhor. O foco do livro não é o romance, e sim o mistério que
os faz ficarem unidos.
Minha avaliação fica nas 4 ½ estrelas, já que eu acredito
que poderia desenvolver um pouco mais o romance dos dois, já que muitas vezes
fica como coadjuvante na história. Fora isso, não tenho o que dizer, já estou
lendo o segundo livro e segurem o coração para o final do primeiro livro.
E antes que eu me esqueça, um FELIZ ANO NOVO para todos
vocês leitores assíduos do blog, podem ter certeza que sem vocês não teria
lógica manter esse blog durante tanto tempo e o que alcançamos até aqui.
Então, até 2013.